sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Senador volta atrás

Após uma decisão conturbada no Supremo Tribunal de Justiça, em que o diploma de jornalista se tornaria inválido, e se tornou, surge uma "boa nova". O senador Geraldo Mesquita Júnior do PMDB-AC, fez um novo discurso defendendo a Proposta de Emenda à Constituição que restitui a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.

O senador que antes era contra, agora diz que mudou seu entendimento após uma conversa com sua tia, jornalista há mais de 50 anos dizendo: "priorizar o ensino superior, a qualificação cada vez maior, é imprescindível para quem quer exercer com qualidade qualquer profissão em nosso país. O desestímulo, aquele sentimento de desnecessidade da escola superior de jornalismo, isso pode levar ao fechamento de cursos no nosso país, como um (efeito) dominó, e isso não podemos permitir".

O que será que levou de fato o senador a mudar de idéia? Será uma simples conversa? Para muitos, apenas mudança de opinião, para outros, mais um acordo político.

Independente da razão a qual levou o senador a mudar de opinião, essa discussão que levou ao supremo a decisão, nunca deveria ter acontecido, pois nunca ninguém questionou a profissão do médico, pois ele lida com a vida das pessoas, mas e o jornalista, não?

O jornalista noticia fatos relacionados à vida diariamente, ele pode não ter responsabilidade co m as pessoas no sentido saúde, mas tem no sentido moral, que em certas situações é tão delicado quanto, pois ele pode arruinar a vida de uma pessoa moralmente dependendo do que noticia, por isso, o jornalista tem sim que ter diploma, para aprender nas faculdades as teorias e princípios básicos da profissão para ter um embasamento melhor no que escreve, no que fala...

Com a palavra, se do mina o mundo e não é a toa que o jornalismo é chamado de quarto poder, agora, imagine a palavra dada a qualquer pessoa.

Aline Mattos

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